Aqui vai nosso 1º post sobre: ROTEIROS DE VIAGEM - PERU
Com vocês, minha futura mochileira favorita: Déborah Xaia
Vou falar aqui
sobre a minha viagem ao Peru, onde passei por Lima, a capital, Cuzco (a antiga
capital inca), as cidades incas ao redor de Cuzco, como Pisac, Urubamba e
Ollantaytambo, e o sítio arqueológico de Machu Picchu, uma das 7 maravilhas do
mundo.
Primeiro acho
legal falar sobre o porquê de escolher o Peru, e, mais especificamente, por que
ir a Machu Picchu. Aproveitei as minhas férias de um mês e decidi que ia fazer
uma viagem louca, diferente, que me enriquecesse culturalmente e
espiritualmente. Conhecer um lugar com clima, relevo, povo, cultura, língua e
atmosfera diferentes nos enriquece e transforma!
Chegamos
primeiro em Lima, e o voo para Cuzco só seria 2 dias depois. Aproveitamos para
fazer um tour pela cidade. Ficamos num hotel no bairro de Miraflores, no
litoral. A cidade é agitada e bem bonita, a comida é boa e barata, almoçamos um
prato delicioso de peixe, com direito a entrada, sobremesa e bebida, por 12
soles (a moeda peruana).
Logo após o
almoço quis conhecer o mar, pois o Peru é banhado pelo Oceano Pacífico, e pra
mim foi uma emoção muito grande ver a praia... segue uma foto minha toda feliz
de frente para o mar!
Abaixo do
mirante onde tiramos a foto, tem um shopping enorme chamado Larcomar, e todos
os andarem tinham vista para a praia, achei lindo.
Na volta,
paramos na Starbucks que fica em frente à praça central de Miraflores (que é
rodeada por cafés e fica bem cheia à noite).
No dia
seguinte pela manhã embarcamos para Cuzco. Da janelinha do avião já podia ver a
vegetação mudando. Via montanhas enormes que chegavam perto do avião e algumas
com os picos cheios de neve. Lindo demais.
Chegamos em
Cuzco de manhã. A cidade fica a 3.400 metros acima do nível do mar. Faz muito
frio e pode causar tontura, enjôos e vômitos em quem não está acostumado. Eu
fiquei muito tonta nas primeiras horas e minha irmã e o namorado ficaram bem
enjoados. Lá em Cuzco eles chamam esses sintomes de “Soroche”, que quer dizer
mal de altura. Vendem até umas pílulas na farmácia que chamam de “soroche pills”,
e também recomendam chá de coca e mastigar a folha de coca. Lá é muito comum e
servem no saguão do hotel tanto o chá quanto a folha, e em todos lugares que
visitamos havia também.
O chá de coca
é bem gostoso, mas minha irmã e o namorado detestaram, mas tomaram, pois é como
um remédio contra enjôo, melhora na hora. A folha de coca então faz a sensação
de enjôo passar na hora.
No dia que
chegamos, fomos procurar uma agência de turismo para fazer todo o tour para as
cidades incas, pagar o trem para Machu Picchu, as entradas, etc. Conseguimos e
no dia seguinte começamos nosso tour pelas cidades incas, templos, igrejas
espanholas do ano de 1600, etc. E a própria cidade de Cuzco onde ficamos já é
um lugar incrível de se conhecer, super rústica, cheia de construções incas,
mas com igrejas, conventos e casas espanholas construídas por cima, na época da
colonização.
Curtimos a
cidade de Cuzco, que estava muito cheia de turistas e agitada. Cuzco é cheia de
pubs, cafés e restaurantes, além das feirinhas que vendem artesanato e roupas
de lã de alpaca (uma prima da lhama).
Para ir para
Machu Picchu, pegamos uma van para Ollantaytambo, uma cidade linda, onde fica a
estação de trem para Machu Picchu. Pegamos o trem (que é lindo, e a viagem é
lindíssima, com paisagens de cair o queixo), e chegamos a Águas Calientes, que
é a cidadezinha de Machu Picchu. Quando cheguei lá me emocionei com as
montanhas, o rio que corta a cidadezinha, tudo me fez sentir estar muito perto
de Deus. Chorei de emoção!
Passamos a
noite em Águas Calientes para irmos bem cedo para Machu Picchu, que fica a 30
minutos de ônibus. Nesse dia anterior, comemos na cidade, passeamos, tiramos
muitas fotos e fomos dormir cedo para acordar 5 h da manhã no dia seguinte.
Chegando o
grande dia para visitar Machu Picchu, acordamos às 5h, pegamos o ônibus e
chegamos às 6:30 h da manhã em Machu Picchu. Aquele lugar é incrível, era uma
espécie de universidade dos incas, onde eles estudavam engenharia hidráulica,
agronomia, medicina, astronomia, música e formavam também os sacerdotes. Fiquei impactada com a inteligência daquela
civilização tão antiga, e também com a beleza de lá. As montanhas ao redor e
todo aquele lugar me mostraram a grandeza de Deus...
Bom, esse foi
um resumo da minha viagem. Foi um verdadeiro mochilão, pois dormimos em 3
lugares diferentes, fomos sem pacote
turístico (conseguimos lá mesmo), pegamos táxis com motoristas que dirigiam
como loucos, ouviam salsa alto e eram a cara do Maradona! E sempre nos perguntavam
pra qual time no Brasil que torcíamos.
Amei aquele
povo, e eles também amam os brasileiros. Quando dizíamos que éramos brasileiros
todos nos tratavam melhor.
Bom, é isso...
recomendo a todos que, se tiverem vontade de ter essa experiência diferente,
visitem Machu Picchu. Daqui a alguns anos, a visita estará restrita a apenas
200 pessoas por dia, hoje são mais de 4 mil por dia. Isso porque o lugar está
cedendo ano após ano por causa do peso que suporta por causa dos turistas.
Bjs e até a próxima aventura!